O Irão disparou cerca de 200 mísseis balísticos em direcção ao território israelense na terça-feira, no primeiro ataque directo após a escalada de tensão entre Israel e o Hezbollah — o grupo extremista, embora actue no Líbano, é financiado pelo regime iraniano.
“O ataque do Irão continua. Pedimos-vos que permaneçam num espaço protegido até novas ordens. As explosões que estão a ouvir são de interceções ou projéteis caídos. O sistema de defesa aérea está atualmente a identificar e a intercetar os lançamentos”, lê-se numa nota das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Segundo o Irão, a investida foi uma retaliação, em razão das recentes mortes de chefes do Hezbollah no Líbano. Autoridades iranianas argumentaram ainda que qualquer contra-ataque resultará em uma “grande destruição” para Israel.
Entretanto, prometeu retaliar a investida iraniana. O Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã cometeu um “grande erro”.
“O Irão cometeu um grande erro esta noite e vai pagar por ele. O regime do Irão não compreende a nossa determinação em nos defendermos e a nossa determinação em retaliar contra os nossos inimigos”, disse.
Alemanha, Espanha, França, Reino Unido, Japão, Austrália e os EUA colocaram-se ao lado de Israel e condenaram o ataque iraniano.
Joe Biden, Presidente dos EUA, disse que o ataque é intolerável e não deixou de parte uma retaliação conjunta com Israel contra o Irão
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