INGD recomenda retirada imediata das populações nas zonas de risco

O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) recomenda às populações que vivem nas zonas de risco para abandonarem os locais como forma de evitar situações dramáticas na hipótese de inundações ou cheias face à época chuvosa e ciclónica 2021/2022, em curso no país desde Outubro último.

Segundo a instituição, o apelo é extensivo às famílias que se encontram próximas às bacias dos rios Umbelúzi, Incomáti, Limpopo, Zambeze, Púnguè e Licungo para evitarem a travessia dos respectivos leitos, devido ao elevado volume de escoamento dos seus cursos de água.

O repto foi lançado, em Maputo, pelo director nacional de Desenvolvimento das Zonas Áridas e Semi-áridas no INGD, Paulo Tomás.

“Continuamos a apelar e a sensibilizar as populações que vivem nas zonas de risco de inundações ou cheias para se retirarem dessas áreas porque ainda estamos dentro da época chuvosa″, disse Tomás, em entrevista à AIM.

A fonte reiterou que as populações devem continuar a fixar-se nas zonas seguras ou em casa de familiares, e devem estar atentas às informações transmitidas pelas autoridades locais.

“As comunidades devem estar atentas às informações que são transmitidas pelas autoridades locais e pelos órgãos de comunicação social, pois ainda estamos dentro da época chuvosa. Devem também acompanhar atentamente o comportamento dos caudais dos rios, bem como retirarem os seus bens para não perde-los”, acrescentou.

Neste momento, segundo Tomás, as autoridades estão empenhadas na implementação de medidas visando a mitigação do impacto das intempéries, com destaque para a instalação de sensores de alerta comunitário nos distritos de Búzi (01), Nhamatanda (01), Guro (01), Machaze (02).

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