O governo através do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) está a reforçar a sua capacidade institucional com vista a combater os crimes cibernéticos que tendem a ocorrer com alguma frequência nos últimos tempos.
Segundo o presidente do Conselho de Administração (PCA) do INCM, Tuaha Mote, disse esta semana, em Nampula, durante a abertura da XV Reunião Anual de Balanço e Planificação que o problema está a merecer a atenção de todos os sectores sociais, destacando que a burla, fraude financeira, lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais, são crimes cibernéticos mais frequentes no país.
“Ao nível institucional já temos capacidades básicas para colaborar e mitigar o impacto destes crimes cibernéticos. Falo de todo o tipo de crime que possa ocorrer com recurso às redes de telecomunicações, de plataforma de tecnologias de informação e comunicação. Estamos em condições de produzir informação pericial com vista ao esclarecimento dos crimes”, garantiu Tuaha Mote.
Entretanto, a fonte disse haver a necessidade de modernização e expansão de infra-estruturas digitais no país, para que o serviço prestado seja abrangente e de qualidade.