O Presidente da República inaugurou esta quarta-feira uma fábrica de cimento na província de Maputo, com capacidade de produzir dois milhões de toneladas por ano, além de reduzir importação de clínquer, principal matéria-prima na produção do cimento.
“A fábrica irá melhorar a economia do negócio do sector da indústria de cimento porque implicará a redução de importações de clínquer, um dos insumos mais utilizados no processo de fabrico”, disse Filipe Nyusi, na inauguração da fábrica em Matutuíne, na província de Maputo.
A nova fábrica, denominada Moçambique Dugongo Cimentos, vai produzir 5 000 toneladas de clínquer por dia, o que vai reduzir a sua importação em cerca de 360 mil toneladas por ano, que correspondem a 54 milhões de dólares, avançou o chefe de Estado.
“Com a produção do clínquer no país estaremos a contribuir cada vez mais para a redução do custo de produção do cimento, tendo como escopo a estabilização do preço final e o aumento da capacidade de compra do cimento pelos moçambicanos”, referiu o Presidente.
Segundo Filipe Nyusi, para a construção da fábrica foram investidos 330 milhões de dólares, tendo empregado 350 pessoas.
“Reafirmo o compromisso de promover e atrair mais investimentos e empresários para estabelecer unidades industriais de produção de clínquer nas outras regiões do país”, concluiu Filipe Nyusi.
Com a nova fábrica, Moçambique passa a ter 16 produtoras de cimento, nove das quais na província de Maputo e as restantes sete em Sofala, no centro do país, Nampula e Cabo Delgado, no Norte, e que têm, conjuntamente, a capacidade anual de produzir sete milhões de toneladas de cimento.
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