INAE destrói 14 mil tóneres contrafeitos

INAE destrói 14 mil tóneres contrafeitos

Mais de 14 mil tóneres contrafeitos foram incinerados, ontem, na cidade de Maputo, pela Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE). Trata-se de material apreendido em diversos estabelecimentos comerciais da cidade e província de Maputo, desde o último trimestre de 2017.

Segundo a INAE, a apreensão dos produtos resulta de uma denúncia feita pelo proprietário da marca que detectou a circulação, no mercado nacional, de tóneres falsos ostentando a sua marca.

“A partir da denúncia fomos averiguar nos estabelecimentos e confirmamos a presença de produtos contrafeitos, pelo que procedemos a apreensão e reversão a favor do Estado.

Uma vez tratar-se de um produto falsificado, o seu destino é a incineração”, disse Cilda Novelo, chefe do Departamento de Pesquisa e Diligência Económica na INAE.

Explicou que uma parte dos produtos é feita internamente pelos agentes contrafactores, outra é importada a partir de vias marítima, terrestre e aérea, sendo a fronteira da República da África do Sul (RSA) um dos pontos de entrada.

Entretanto, as fragilidades no sistema têm levado à entrada e circulação destes.

“A contrafacção é um crime e a penalização consiste no pagamento de 112 salários mínimos para um vendedor singular e 224 para agentes colectivos”, vincou.

Disse que o proprietário da marca perde porque na concordância entre o genuíno e o falsificado, o último sai sempre a ganhar, devido ao baixo preço aplicado por este no mercado.

“Mas também, os falsificadores geralmente não pagam impostos, o que causa perdas ao Estado, uma vez que não recebe as receitas.

O mais agra- vante é que causa problemas de saúde a quem usa o produto quando inalado e danifica as impressoras”, contou.

Importa destacar que para além do proprietário da marca perder pela concorrência desleal, gastou cerca de 648 mil meticais para a incineração dos produtos. (Notícias)

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