Os executivos da LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton revelaram que, em 2021, as marcas de relógio de luxo Hublot e Bvlgari venderam acima dos neves pré-pandémicos, e espera-se mais crescimento este ano com base na forte procura no mercado norte-americano.

“2021 foi um bom ano, fizemos melhor do que em 2019”, disse o Chefe do Executivo da Hublot Ricardo Guadalupe, destacando o crescimento de 30% das vendas nos Estados Unidos e “números excelentes” na China Continental.

“Obviamente não veremos a mesma forte recuperação entre 2021 e 2022, mas acreditamos que teremos um crescimento sólido”.

A Hublot e a Bulgari, juntamente com as outras marcas da LVMH, Zenith e TAG Heuer, realizam online a Semana do Relógio da LVMH, com apresentações digitais das suas últimas colecções.

A Hublot apresenta uma versão extra-slim do seu relógio Big Bang, enquanto o joalheiro italiano Bulgari tem relógios Serpenti Misteriosi que estão escondidos em pulseiras e anéis em forma de cobra.

Os relógios Serpenti, que podem custar mais de 271 mil dólares para os modelos mais caros, são alimentados por um novo movimento mecânico Piccolissimo em miniatura.

O Chefe do Executivo da Bulgari, Jean-Christophe Babin, disse que a marca também se tinha saído melhor no ano passado do que na pré-pandemia de 2019, graças aos ganhos de quota de mercado.

“Queremos continuar com esta tendência positiva em 2022”, referiu, acrescentando que novos modelos de ouro amarelo deveriam ajudar a atrair os consumidores americanos que são fãs desse tipo de ouro, enquanto os asiáticos tendem a preferir o ouro rosa.

O encerramento de lojas e bloqueio a turistas levou a uma queda na venda de relógios de luxo suíços, em 2020. Mas, no ano passado, as exportações de relógios suíços ficaram acima dos níveis de 2019, no final de Novembro, graças à forte procura nos Estados Unidos e na China.

As exportações de relógios da Suíça para todo o ano estão previstas para 27 de Janeiro, no mesmo dia em que o grupo de artigos de luxo LVMH reporta os resultados de todo o ano.