Reduziu em cerca de 19% o número de mortes de moçambicanos vítimas de HIV/SIDA, nos últimos 8 anos. Ou seja, Mocambique registou 44 mil mortes em 2023, contra os 54 mil registados em 2015.
“É importante fazer referência à diminuição de 19% das mortes relacionadas com SIDA na população em geral, tendo passado de 54 mil em 2015 para 44 mil em 2023. Contudo, ainda estamos a perder muitos compatriotas nesta batalha. Mortes que podem ser evitadas”, disse Filipe Nyusi.
De acordo com o chefe do Estado, uma uma das formas encontradas pelo Governo, foram a implementação de forma faseada a abordagem testar e iniciar em 20 distritos, tendo até Dezembro de 2018 alcançado todos os distritos do país.
“Aumentou em mais de cinco vezes o número de beneficiários da profilaxia pré-exposição, ou seja, de 19 mil em 2020 para 118 mil até Junho deste ano. O número de testes realizados aumentou em 77%, ou seja, de 6.630.337 em 2015 para 11.723.062 em 2023”.
Nyusi, que falava ontem por por ocasião do 1 de Dezembro, dia de luta contra o HIV/Sida, que se assinala em todo mundo, diz ter aumentado o número de pessoas vivendo com HIV em tratamento antirretroviral de 802.659 em 2015, passando para 1.944.204 até junho de 2024.
“O país passou de uma cobertura de 41% para 80%. As novas infecções pelo HIV na população em geral reduziram, tendo passado de 143 mil em 2015 para 81 mil em 2023.
O mesmo aconteceu com o número de novas infecções pelo HIV em crianças dos 0 aos 14 anos, que passaram de 19 mil em 2015 para 12 mil em 2023.
Apesar dos dados animadores, o HIV/Sida, de acordo com o Chefe de Estado, continua um problema de saúde pública que exige o envolvimento de todos para a sua erradicação.
Neste dia de reflexão, apelamos a todas as entidades públicas e privadas nacionais, organizações religiosas e não governamentais, para que continuem a complementar o esforço do governo, nesta luta que é de todos nós, porque a sustentabilidade da resposta depende dos esforços nacionais”.
Para este ano, a data é celebrada sob o lema “seja solidário, diga não ao estigma e a discriminacao”, pois há um entendimento de que o estigma é uma das causas da não adesão ao tratamento.
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