O Governo vai manter a opção de pôr alguns professores a leccionarem segundas turmas, o que implica o pagamento de horas extraordinárias, como forma de colmatar o défice de docentes resultante das limitações financeiras para a contratação de novos.
Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, anualmente mais de um milhão de alunos ingressam pela primeira vez no Sistema Nacional de Educação “e isso implica a construção de mais escolas e salas de aula e contratação de professores”.
Até ao momento, tal como indicou, o sector está com défice de cerca de 12 mil professores, o que representa um grande desafio, incluindo sobrecarregar alguns docentes.
“As horas extraordinárias são constituídas para cobrir o défice de professores quer no nível primário, quer no secundário. Para este ano, o plano de contratação de novos professores ainda não foi aprovado”, disse terça-feira a jornalistas.
Ainda assim, a fonte citada pelo jornal Notícias, garantiu que estão criadas as condições para o arranque, amanhã, em todo o País, do ano lectivo de 2025, não obstante as dificuldades resultantes da destruição de escolas durante as manifestações violentas e pelos ciclones Chido e Dikeledi.
(Foto DR)
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