Nos últimos três anos, o Governo apenas construiu e reabilitou, nas zonas rurais do país, 8.102 fontes dispersas de obtenção de água, de um universo de 14.481 planificadas.
Foram também construídos 246 sistemas de abastecimento de água nas zonas rurais com potencial para cobrir 615.000 pessoas adicionais.
O número total de potenciais beneficiários a aceder aos serviços melhorados de abastecimento de água nas zonas rurais foi de 1.670 mil, o que equivale a 5.2% da população total de 2022 e 8% da população rural do mesmo ano.
Os dados foram divulgados, ontem (30), pelo ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, em Maputo, no decurso da Reunião Anual Conjunta de Avaliação de Desempenho do Sector de Águas (RAC – 2023).
Ainda dentro do mesmo período, foram construídas pelas famílias 342 mil latrinas melhoradas e cerca de 66 mil fossas sépticas, nas zonas rurais, que resultaram em cerca de 1.8 milhões de novas pessoas com serviços melhorados de saneamento, o que corresponde a cerca de 5.5 % da população de 2022.
“Foram, igualmente estabelecidas pelo serviço público cerca de 135 mil ligações domésticas e construídos 199 fontanários, o equivalente a cerca de 667 mil pessoas servidas por serviços melhorados de água, o correspondente a 2.1% da população total de 2022 e 6.1% da população urbana do mesmo ano”, enfatizou.
É importante referir, avançou, que existem também cerca de 353 mil ligações domésticas do sector privado (FPAs), cujo serviço ainda não é regulado.
Entretanto, abastece uma porção muito significativa da população urbana com uma contribuição de cerca de 18% da cobertura urbana.
“Com a conclusão das intervenções já iniciadas no quinquénio passado sobre a barragem de Corumana, instalou-se uma capacidade de armazenamento de total adicional de 520 milhões de metros cúbicos, alcançando desta forma uma capacidade nacional de 59.1 mil milhões. Com este volume de água, asseguramos a disponibilidade para o consumo doméstico de cerca de 2.5 milhões de pessoas, com destaque para populações residentes na área do Grande Maputo”, disse.
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