O presidente da Galp, Andy Brown, expressou algumas reservas quanto a presença da empresa que dirige no início da exploração de gás na bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.
De acordo com Brown, que falava esta quinta-feira, em Lisboa, o crucial neste momento é que se eliminem os focos de acções terroristas na zona.
“Acho que essa é a parte mais importante: restabelecer a segurança e voltar ao trabalho depois disso”, disse, citado pelo portal dw.
A Galp anunciou, ontem, que espera construir fábricas terrestres em Moçambique em 2024.
Andy Brown reconhece que “a situação é grave” no terreno, entretanto, enaltece os esforços do Governo de Moçambique com vista a criar condições de segurança para viabilizar a exploração dos recursos naturais existentes.
“Acho que há bons indicadores, mas penso que vai levar algum tempo. Precisamos investir nas comunidades”, disse.
Segundo o responsável, a Fundação Galp está a fornecer apoio e ajuda às populações. “Primeiro, é preciso construir uma comunidade estável e dinâmica, isso é bastante importante, e só depois se deve começar a levar dezenas de milhares de pessoas para construir as fábricas”, sublinha.