A Autoridade Tributária de Moçambique (AT) anunciou ontem, sábado (09), a reabertura da fronteira de Ressano Garcia que havia sido encerrada na sequência da vandalização das suas infra-estruturas durante as manifestações da última quinta-feira (07).

Numa publicação da AIM, o porta-voz da AT, Fernando Tinga, assegurou que foram criadas todas as condições de legalidade para que a fronteira volte a operar dentro dos padrões exigidos.

“Queremos dizer que estão criadas as condições para a verificação da legalidade da mercadoria que entra nessa fronteira de Moçambique, como também saída”, disse Tinga, salientando que no quilómetro 4, que é o terminal de carga, estão posicionados todos camiões que foram impedidos de fazer o controlo aduaneiro dentro dos limites normais.

A fonte avançou que o sistema está a funcionar em pleno e em complementaridade às Forças de Defesa e Segurança (FDS) que estão a cobrir o perímetro para conferir a segurança física às pessoas e aos que estão a transitar, lamentando as perdas causadas pelos protestos que afectam o país o anúncio dos resultados eleitorais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

“Às perdas andam a voltam de 400 milhões de meticais (cerca de 6,3 milhões de dólares), tivemos perda de cinco viaturas. A AT já está a efectuar a reposição dos danos”, referiu Tinga.

A fronteira de Ressano Garcia tem como meta para o presente mês a arrecadação de 1,7 mil milhões de meticais.

“So para dar o conjunto do ponto de vista de perdas, se fraccionarmos os 1,7 mil milhões de meticais que é a meta do mês, se fraccionarmos por 30 dias dá uma cifra de 50 milhões dia, só para ver dá 400 milhões de meticais”, acrescentou Tinga.

Na ocasião, a presidente da Autoridade Tributária (PCA), Elisa Zacarias, acompanhada de outros altos quadros da instituição escalaram a fronteira para certificar a sua reoperacionalização.