A Frelimo, partido no poder em Moçambique, reiterou, através da sua Comissão Política, a sua profunda inquietação no que toca aos raptos que assolam as cidades moçambicanas, com maior incidência na capital do país, Maputo.

Falando ontem, sexta-feira (02), em Maputo, após a realização da 31.ª sessão ordinária da Comissão Política, órgão deliberativo no intervalo das sessões do Comité Central, a porta-voz da Frelimo, Ludmila Maguni, avançou que o partido a qual representa encoraja as autoridades competentes a continuarem a aperfeiçoar mecanismos na busca de soluções, face aos sequestros que afectam o sossego das famílias.

“Os raptos, segundo Maguni, comprometem iniciativas que concorrem para o desenvolvimento socio-económico de Moçambique”, acrescentou Maguni.

Com efeito, recentemente, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) anunciou que pelo menos 150 empresários, a maioria dos quais de origem asiática, já abandonaram o país por temerem raptos, desde que foi reportado o primeiro caso, há 12 anos.

Os raptos trazem um impacto financeiro calculado em milhares de dólares.

Entretanto, na mesma ocasião, a fonte revelou que a Frelimo decidiu enviar brigadas centrais às dez províncias do país mais a cidade de Maputo para apoiarem os órgãos de base a preparar a participação desta formação política nas eleições gerais agendadas para 09 de Outubro próximo, à escala nacional.

(Foto DR)