A OMS para Alimentação e Agricultura, FAO, e do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, avança que 811M de pessoas passam fome e um adicional de 132M sofrem com as ameaças da insegurança alimentar, especialmente com a pandemia da Covid-19.
A FAO destaca que para muitas pessoas do planeta, o acesso à comida é dado como certo. Mas 811 milhões de pessoas passam fome e um adicional de 132 milhões sofrem com as ameaças da insegurança alimentar, especialmente com a pandemia de Covid-19.
Apesar de tantas pessoas não terem acesso à comida, 14% da produção alimentar mundial, avaliada em 400 bilhões de USD, são perdidos todos os anos entre a colheita e o comércio
A FAO calcula ainda que por ano, 931 milhões de toneladas de comida vão parar no lixo. Com isso, todos os recursos que foram utilizados na produção alimentar, incluindo água, uso da terra, energia, trabalho humano e capital, acabam também sendo desperdiçados.
A agência da ONU afirma ser a hora de reconhecer que o valor da comida vai muito além do seu preço de mercado, já que tem vários valores associados: o valor dos agricultores, dos recursos naturais e do número cada vez maior de pessoas que acaba ficando sem ter o que comer.
A FAO usa o Dia Internacional para enfatizar o pedido por mais acções globais que evitem o desperdício. A agência destaca ainda que soluções inovadoras e tecnológicas precisam ser consideradas.
O evento organizado pela FAO e pelo Pnuma contará com a transmissão de mensagens de ministros de vários países e com a apresentação da coligação A Comida Nunca é um Desperdício.
Fonte: ONU News