Falta de medicamentos agrava-se nos hospitais públicos

Falta de medicamentos agrava-se nos hospitais públicos

O Observatório Cidadão para Saúde (OCS) alerta que a falta de medicamentos essenciais nos hospitais públicos está a agravar-se, exigindo esclarecimento das autoridades sobre o stock.

Segundo uma publicação da VOA, os utentes de serviços públicos enfrentam um grande problema de falta de medicamentos, “até para tratar doenças mais comuns, como a malária e outras doenças”, diz António Mathe, coordenador do pilar de participação pública no OCS.

O OCS critica as autoridades por minimizarem a situação fazendo acreditar haver stock suficiente no país, situação que contrasta com o cenário nos hospitais públicos.

A directora-geral da Central de Medicamentos e Artigos Médicos, Laila Monteiro, citada pela Rádio Moçambique, na semana passada, assegurou que há medicamentos para os próximos 18 meses.

“Vários desafios podem concorrer para que haja alguma situação, mas não podemos caracterizá-la por falta de medicamentos. (…) se nos encontrarmos numa situação de epidemia, pontualmente, a situação pode alterar, mas nós não podemos traduzir como falta”, disse Monteiro, no encerramento do primeiro Conselho Nacional de Logística Farmacêutica e Artigos Médicos.

Mas Mathe questiona: “Se existem estes medicamentos, por que não estão disponíveis nas unidades sanitárias?”

 

Foto (DW)

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