Exigências do Banco Mundial obrigam adiamento do início das obras de reabilitação da N1

Exigências do Banco Mundial obrigam adiamento do início das obras de reabilitação da N1

A data para o início das obras de reabilitação da Estrada Nacional Número Um (N1), a espinha dorsal do país, poderá sofrer alterações, depois do adiamento do lançamento do concurso público para a selecção do empreiteiro.

Com o arranque inicialmente previsto para os meses de Outubro e Novembro, os trabalhos estão condicionados em virtude de algumas exigências do Banco Mundial, entidade que financia a reabilitação da rodovia.

A informação foi partilhada há dias na província de Maputo pelo ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, à margem da recente visita às obras de reabilitação da Estrada Nacional Número dois (N2).

Citado pelo jornal Notícias, Mesquita explicou que o Governo está a trabalhar nos aspectos referenciados para assegurar que o concurso público seja lançado a breve trecho. Contudo, anotou que o facto poderá influenciar no arranque efectivo das obras.

O governante acrescentou que o concurso, com a duração de 45 dias, deveria ter sido lançado no início do mês passado, mas alguns aspectos ditaram o seu adiamento.

Entretanto, consultores contratados para trabalhos preliminares concluíram o trabalho de contagem do tráfego, análise e tipologia da estrada, geometria, testes geofísicos, geotécnicos e outros, para que o documento vá a concurso para a contratação do empreiteiro.

O sector recebeu o primeiro draft do documento do concurso. A reabilitação da N1 compreende intervenções de vulto em 508 quilómetros nos troços Inchope/Gorongosa e Gorongosa/Caia.

Em Maio, durante uma visita realizada a diversos empreendimentos localizados na província de Sofala, centro do País, no âmbito da implementação do Programa Quinquenal do Governo, o ministro das Obras Públicas, manifestou-se satisfeito com o nível e qualidade das obras em curso no troço entre Inchope e Gorongosa da N1 e outras em curso na província de Sofala.

Após percorrer o troço Inchope-Gorongosa, Mesquita manifestou-se satisfeito com o curso das obras, faltando apenas por concluir alguns aspectos, nomeadamente a drenagem, tida como fundamental para garantir a longevidade da infra-estruturas.

 

Foto (DR)

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