A Etiópia tem em curso o desenvolvimento da sua própria rede social para rivalizar com as plataformas Facebook, Twitter e WhatsApp, segundo a ‘Reuters’. A informação foi dada a conhecer esta segunda-feira pela agência estatal de segurança de comunicações daquele país.
O governo etíope pretende, assim, substituir as mais populares redes sociais pela sua nova plataforma local, segundo o diretor-geral da Agência de Segurança de Redes de Informação (INSA), Shumete Gizaw.
O dirigente acusou o Facebook de apagar publicações e contas de utilizadores que, segundo o próprio, têm vindo a “disseminar a verdadeira realidade sobre a Etiópia”.
O Governo etíope tem vindo a ser criticado por grupos internacionais de direitos humanos pelo encerramento de serviços digitais, incluindo Facebook e WhatsApp, no ano passado, acusações às quais o executivo da Etiópia não respondeu. A Etiópia está envolvida desde o ano passado num conflito armado que opõe o governo federal à Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF), que controla a região de Tigray, no norte do país.
De acordo com o Statista, a Etiópia, que tem cerca de 115 milhões de habitantes, soma seis milhões de utilizadores do Facebook.