O Estado moçambicano perde anualmente cerca de 4 mil milhões de meticais devido a pesca furtiva na Zona Económica Especial, disse fonte oficial do sector.
Leonid Chimarizane, coordenador do Instituto Nacional da Marinha, disse que com a pesca ilegal, várias embarcações deixam de pagar taxas portuárias, não contribuindo, deste modo, para a dinamização da economia nacional.
“Se paga taxa de licença, esta embarcação acaba entrando naquilo que é do porto. No porto tem de pagar taxas portuárias, abastecer em víveres, em água, energia e tem que processar o produto, é só imaginar essa cadeia toda.
Depois daí tem de exportar. Isso quer dizer que uma embarcação acaba dinamizando a economia, nesse sentido, disse a coordenadora durante o enceramento do VIII Conselho Coordenador do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, em Maputo.
“Estamos neste caso a falar de tantas embarcações que não entram no circuito económico e Moçambique acaba perdendo muito mais”.
“Não é só a questão da licença, até o emprego também, da população moçambicana, porque vão participar nessa cadeia toda”, acrescentou a responsável.
Como forma de reduzir as perdas a fonte avançou que a instituição adquiriu mais cinco embarcações visando o reforço da fiscalização da pesca, em todo o País.
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