Empresários e políticos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) acabam de acordar a criação de um banco de desenvolvimento no bloco com vista a apoiar negócios e financiar actividade empresarial nos nove países-membros.
A decisão foi anunciada sexta-feira, em Malabo, capital da Guiné Equatorial, no encerramento da primeira cimeira de negócios da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), que, durante três dias, juntou cerca de 300 participantes entre empresários, chefes de Governo, diplomatas e observadores internacionais.
O presidente da CE-CPLP, Salimo Abdula, entende que a criação do banco de desenvolvimento vai apoiar e financiar projectos de pequeno, médio ou grande porte e permitirá ultrapassar dificuldades de acesso ao financiamento que muitas vezes têm um custo elevado nos países da comunidade, inviabilizando as referidas iniciativas de investimento.
De acordo com a fonte, a proposta de criação deste Banco de Desenvolvimento foi apresentada pela CE-CPLP em 2014 na cimeira de chefes de Estado aquando da presidência da República de Timor-Leste, onde conheceu um despacho favorável, mas, infelizmente, não avançou.
Salimo Abdula explica ainda que a entrada da Guiné Equatorial para a CPLP, para além de sustentar a tese de uma comunidade economicamente mais forte, coesa e dinâmica, também reforça a vantagem de uma CPLP como um bloco produtor de óleo e gás, considerando que as maiores descobertas de recursos petrolíferos dos últimos dez anos no mundo encontram-se nestes países.
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