Esta baixa do PIB segue-se à ocorrida entre Abril e Junho, de 4,1%, sendo assim a segunda baixa trimestral consecutiva.
Este desempenho económico ocorre com a Federação Russa sujeita a sanções por ter invadido e atacado militarmente a Ucrânia.
No total, a economia russa está sujeita a 12.739 medidas sancionatórias, se se somarem as restrições impostas pela comunidade internacional antes e depois da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, pelo levantamento do portal Castellum.AI.
Os dirigentes de Moscovo asseguraram que a economia se adaptou bem às novas circunstâncias, apesar de os indicadores mostrarem o contrário.
Para o conjunto do ano, aquele Ministério prevê uma contração económica de 2,9%, a que seguirá outra, em 2023, se bem que de dimensão inferior, de 0,8%.
O banco central russo (BCR), por sua vez, reviu em 28 de outubro as suas previsões, antecipando uma contração em 2022 entre 3,0% e 3,5%, uma melhoria face às que avançou em julho, que apontavam para uma baixa do PIB entre quatro e seis por cento.
Para 2023, o BCR espera a continuação de uma situação de recessão, com uma queda do PIB entre um e quatro por cento.
Nesta quinta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, vai reunir com membros do governo para analisar a situação da economia. (Lusa)
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