A Incubadora de Negócios do Standard Bank acolheu, entre os dias 17 e 19 de Novembro corrente, a 3ª edição da Maratona de Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas, designada Hack4Moz, uma iniciativa da Agência de Desenvolvimento Geo-espacial (ADE), que juntou equipas compostas por programadores de software, desenhadores gráficos, marketeers e outros profissionais relacionados com a área de programação.
Trata-se de uma maratona de trabalho de 32 horas ininterruptas, envolvendo 60 desenvolvedores de aplicativos, com o objectivo de criar soluções específicas, inovadoras e de alto impacto, para responder aos desafios da cadeia de valor do sector agrícola.
Intervindo, na cerimónia de lançamento da iniciativa, a directora geral da ADE, Odete Semião, explicou que pela primeira vez optou-se por fazer o evento em modelo diferente: ”Concentrámo-nos num único desafio em que a ideia é escalar, isto é, que não fique só num protótipo, mas que se desenvolva uma plataforma pela qual todos nós nos orgulhemos, em que qualquer agricultor possa, a partir de qualquer ponto do País, ir à plataforma e disponibilizar a sua produção”, frisou.
Por sua vez, o administrador-delegado do Standard Bank, Bernardo Aparício, considerou que o tema escolhido para este Hackathon reflecte a importância que o agronegócio e toda cadeia de valor do sector agrícola ocupa na economia moçambicana.
“Trata-se de um tema que está na agenda do Standard Bank, razão pela qual temos realizado vários fóruns sobre agricultura para discutir as tendências do sector e conectar todos intervenientes da cadeia de valor às oportunidades de negócio existentes para promover o crescimento do sector, maior investimento e competitividade”, indicou.
Para o vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, o evento, que contou com 11 equipas compostas por cinco membros cada, pôs à prova os conhecimentos e habilidades tecnológicas dos participantes, com vista a encontrar soluções possíveis para a melhoria da promoção do desenvolvimento da agricultura em Moçambique. A agricultura é um sector vital para o País, sustentando grande parte da população e contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, conforme acrescentou, a forma como as informações relacionadas à cadeia de valor agrícola são disponibilizadas faz com que este sector crucial enfrente desafios significativos que podem prejudicar a eficiência, equidade e a sua sustentabilidade.
“A disponibilização de dados e informações actualizadas e de qualidade é essencial para orientar políticas e programas, atrair investimentos, melhorar as práticas agrícolas e garantir uma melhoria na distribuição da produção agrícola”, concluiu o governante.
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