Moçambique e Cuba tencionam estreitar os laços de cooperação na área de segurança alimentar, para o benefício das populações dos dois países. Para o efeito, uma delegação daquele país da América Latina efectua uma visita de sete dias a Moçambique.
Falando durante um encontro de trabalho mantido ontem, segunda-feira (29), em Maputo, com o ministro da Indústria e Comércio moçambicano, Silvino Moreno, a vice-ministra da Indústria Alimentar e Pesca de Cuba, Midalys Blanco, destacou que está no país para discutir temas de interesse mútuo, sobretudo a segurança alimentar.
“Estamos aqui com uma comissão do Ministério da Indústria Alimentar de Cuba com o objectivo de identificar e trabalhar com Moçambique num plano de acção que responde às necessidades dos dois países, tendo como objectivo avançar nas questões de soberania alimentar de ambos povos e com ênfase na preparação e capacitação de quadros”, disse o governante moçambicano, sublinhado que “tendo em consideração a vontade de Moçambique, sabemos que podem contribuir no melhoramento da situação que temos em relação ao tema alimentar que temos em Cuba”.
A visita enquadra-se no seguimento da implementação das acções que foram acordadas no memorando de entendimento assinado em Novembro passado na feira de Havana entre o Ministério das Pescas e Águas Interiores de Moçambique e o da Indústria Alimentar e Pesca de Cuba.
Na ocasião, a vice-ministra da Indústria e Comércio, Ludovina Bernardo, explicou que a delegação cubana busca no sector do comércio moçambicano a troca de experiência no âmbito da indústria alimentar, particularmente o processamento de cereais.
Citada pela AIM, Ludovina Bernardo disse que outras áreas de interesse dos dois países incluem indústria e comércio, pescas, ciência e tecnologia, saúde, agricultura e desportos.
“Achamos que esta visita vai concretizar as decisões tomadas ao mais alto nível e nós como quadros dos dois governos o nosso papel é implementar para que a avaliação que foi feita seja positiva e concretizar os anseios de desenvolvimento dos nossos países, povos e as nossas boas relações”, concluiu.
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