A Cúpula do Clima deste ano (COP29) chegou a um acordo a respeito da nova meta de financiamento climático, a ser paga pelos países ricos aos em desenvolvimento.
Após uma proposta de 250 mil milhões de dólares gerar certa indignação, os países ricos acordaram em um acréscimo de 50 mil milhões de dólares. Fixaram o financiamento de 300 mil milhões de dólares por anos para os países em desenvolvimento. O orçamento foi aprovado por cerca de 200 países, na noite de sábado em Baku, no Azerbaijão.
O valor deve ser canalizado para os países visados até 2035 lidarem com as mudanças climáticas, ainda assim é considerado insuficiente.
“O objectivo não é o que esperávamos conseguir. Após anos de discussões, não é ambicioso para nós”, disse Evans Njewa, diplomata do Malaui e chefe do bloco de Países Menos Desenvolvidos.
A contribuição acordada “é um insulto à demanda dos países em desenvolvimento”, afirmou Diego Pacheco, negociador-chefe da Bolívia. “O pagamento da dívida climática é um direito dos países do Sul Global”, defendeu, sendo ovacionado na sala onde era realizada a sessão plenária.
Os países em desenvolvimento queriam que os países ricos se comprometessem a assumir 500 mil milhões, e que o dinheiro viesse predominantemente na forma de doações em vez de empréstimos, o que eles temem que os deixará ainda mais endividados.
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