A British Petroleum (BP) anunciou o início de produção e exploração de petróleo num campo offshore denominado Platina, a cerca de 160km da costa de Angola. Prevê-se que sejam disponibilizados ao mercado 30.000 barris de petróleo por dia (bpd) no pico da produção, com um acesso de 44 milhões de barris de reservas de petróleo.

Segundo a BP, o projecto vai ajudar o segundo maior exportador de petróleo no mundo a estabilizar o declínio de produção, após anos de investimentos reduzidos no sector.

“Com este e outros projectos, vamos gradualmente cumprindo os objectivos de prevenir o declínio da produção e aumentar os níveis de produção com a licitação de projectos em curso”, disse Belarmino Chitangueleca, CEO da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola.

O campo de Platina será ligado ao sistema de produção, armazenamento e descarga flutuante existente da BP no Bloco 18 de Angola.

O projecto faz parte do desenvolvimento do Grande Plutónio, que também inclui os campos Gálio, Crómio, Paládio e Cobalto.

De acordo com um comunicado da BP, O projecto foi entregue 44 dias antes do prazo previsto e 25% abaixo do orçamento original.

O vice-presidente sénior da BP Angola, Adriano Bastos, disse que a “Platina é um grande exemplo do tipo de projecto que a BP está a desenvolver, produzindo eficientemente recursos resilientes de bacias que conhecemos bem e fazendo o melhor uso das nossas instalações existentes.

A BP, que é o operador do campo, tem uma participação de 46% no Bloco 18. A China Sinopec tem uma participação de 37,72%, e a empresa petrolífera nacional angolana Sonangol 16,28%.

Depois da Nigéria, Angola é o maior exportador de petróleo do mundo. Produz cerca de 1,3 milhões de bpd, e cerca de 17.900 milhões de pés cúbicos de gás natural.