O estudo “Brand Coolness”, realizado por três professores norte-americanos e pela professora Sandra Loureiro, do ISCTE, apurou que a “rebeldia” é um dos 10 factores que tornam uma marca cool.
Como “rebeldia”, o estudo dá como exemplo empresas de lingerie que apostam em modelos plus-size como protagonistas de campanhas, activistas de direitos humanos a representarem marcas de desporto ou empresas de bebidas a marcarem presença em eventos desportivos.
«Não existe uma explicação clara sobre o porquê de as marcas terem a aprovação dos utilizadores e serem consideradas “cool”. Este estudo pretende desmistificar o que leva a que isso aconteça e os critérios que devem ser seguidos. A rebeldia das marcas é um dos principais critérios para se tornarem “cool2, mas existem mais nove características que ajudam a que tal aconteça: serem extraordinárias, apelativas esteticamente, energéticas, de high status, originais, autênticas, subculturais, icónicas e populares», afirma Sandra Loureiro, investigadora na Iscte Business School.
A selecção das características mencionadas resultou de um focus group com consumidores de várias áreas (Engenharia, Arte ou Literatura) de diferentes países europeus. A esse exercício, juntaram-se entrevistas a CEO’s e criativos de marketings mercado português e internacional.
O estudo permitiu ainda a criação de uma escala que avalia o quanto uma marca é cool e em que dimensões é que mais se destaca e em qual precisa de trabalhar. «Este instrumento é importante para as marcas que querem reforçar a sua posição no mercado. Através de um questionário – que preparámos a partir dos focus group e das entrevistas que realizámos – as marcas ficam a saber exactamente no que se devem focar ao preparar uma campanha para melhorarem o seu valor de mercado», afirma a investigadora.
Eis as 10 características que tornam uma marca cool:
Rebeldes
Extraordinárias
Apelativas esteticamente
Energéticas
High status
Originais
Autênticas
Subculturais
Icónicas
Populares