A petrolífera norte-americana anunciou que, em 20 anos, contribuiu com 41 milhões de dólares para o combate à malária em Angola, principal causa de morte no país.
Desde 2003 foram também distribuídos dois milhões de mosquiteiros e 1,5 milhões de ‘kits’ de diagnóstico, bem como formados cerca de 600.000 profissionais de saúde, com financiamento da petrolífera, refere um comunicado.
“Desde 2003, altura em que iniciou a sua produção em Angola, a ExxonMobil apoia parceiros locais no combate à malária — doença que pode ser evitada e tratada, mas que continua a ameaçar a vida e a subsistência de milhões de angolanos”, lê-se.
Ao longo desse período, os 20 anos de financiamento tiveram como objectivo “empoderar as comunidades, aumentar a sensibilização e disponibilizar ferramentas para salvar vidas, prevenindo e tratando a malária”.
“Trabalhámos incansavelmente para combater a malária porque o impacto da doença nos nossos trabalhadores, nas suas famílias e nas comunidades onde operamos é devastador”, disse o presidente da Fundação ExxonMobil, Alvin Abraham, citado no documento.
De acordo com o comunicado, há 20 anos que a ExxonMobil tem financiado dezenas de parceiros que trabalham na promoção de soluções de base comunitária em Angola, nomeadamente a PMI — Iniciativa do Presidente dos EUA contra a Malária, a PanAfricare e a ADPP Angola.
“No decorrer dos passados 20 anos, a ExxonMobil tem trabalhado com estes e outros parceiros na prestação de apoio à educação e sensibilização sobre a malária, na expansão do acesso a ferramentas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, no reforço das infraestruturas sanitárias e do envolvimento comunitário, e no avanço da investigação e inovação”, sublinha-se no comunicado.
“São as nossas acções e esforços colectivos que impulsionam o verdadeiro progresso. Aplaudimos os nossos parceiros pelo seu papel crucial na capacitação das comunidades em prol de um futuro livre de malária para todos os angolanos”, disse a Directora-Geral da ExxonMobil Angola, Melissa Bond, igualmente citada no comunicado.
A malária é considerada a principal causa de morte em Angola, bem como de internamentos hospitalares e de absentismo laboral e escolar, afectando sobretudo crianças e mulheres.
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