“Coloca preservativo”: mulher russa incentiva marido a violar ucranianas

Ele: “Posso mesmo”

Ela: “Sim. Eu permito”.

Os relatos e condenações sobre a ocorrência de violações sexuais contra pessoas ucranianas, de todos os sexos e idades, correm o mundo. O mais recente choque mundial disso teve como vítima uma bebé de um ano de idade e o violador foi detido pelos próprias autoridades russas.

Tentando o mundo desencorajar esses actos, além de estar a repudiar a guerra russo-ucraniana em si, eis que surgiu na Rússia uma mulher a incentivar o marido a violar outras mulheres ucranianas, apelando a ele que apenas se proteja de possíveis Doenças de Transmissão Sexual.

A informação está a ser avançada pelo portal “Notícias ao Minuto”, que se refere a uma possibilidade de o Serviço de Segurança da Ucrânia ter interceptado e divulgado uma chamada entre a mulher e seu marido, um militar russo.

“Uma chamada, que terá sido intercetada pelos serviços de segurança ucranianos, revela a mulher de um soldado russo a dar-lhe permissão para violar mulheres na Ucrânia”, lê-se.

A divulgação do áudio terá ocorrido na terça-feira, através do Telegram.

“Esta intercepção chocante reflecte os valores morais não apenas dos ocupantes, mas também dos seus parentes, 80% dos quais apoiam a guerra na Ucrânia”, escreveram na legenda da gravação. “Esposas de invasores russos permitem que os seus homens violem mulheres ucranianas”, acrescentaram ainda ao divulgar o áudio.

O diálogo e a confirmação entre a mulher e o marido, soldado russo…

Mulher: “Então, sim, faz isso lá (…) Mulheres ucranianas. Violá-las. Sim”, ouvse-se.

E continuou… “Não me digas nada, entendes”, rindo-se timidamente.

Marido, soldado russo: “Uh-huh. (…) Então eu devo violar e não te contar nada”, tentava ele certificar-se do “alvará”.

Ela: “Sim, para que eu não saiba de nada”, diz, rindo-se. “Por que perguntas?”, questiona ainda.

Ele: “Posso mesmo?”, pergunta novamente.

Ela: “Sim, eu permito”, responde a mulher, rindo-se novamente. “Apenas usa proteção”, acrescenta.

Ele: “Ok”.

Partilhar este artigo