O Presidente da Republica, Daniel Chapo, participou na manhã desta quinta-feira, na Cimeira Extraordinária da SADC, convocada devido à situação de instabilidade no Leste da República Democrática do Congo, o que envolve a ocupação de tropas militares do M23.
Na Cimeira Extraordinária da SADC, foi lançada a proposta da retirada das tropas, processo que deve ser equilibrado para que não fique nenhum vazio de segurança na região, daí a necessidade de ser gradual e sistemático.
Daniel Chapo afirmou que a situação no Leste da República Democrática do Congo, piorou bastante e as linhas de fornecimento de alimentos, medicação e outros bens de primeira necessidade, estão praticamente fechadas.
Entretanto, apesar dos graves constrangimentos, na SADC, há esforços, que estão sendo feito a vários níveis, para restabelecer a paz e a segurança na região da República Democrática de Congo.
Como país, disse o Presidente da República citado numa publicação do “O País”, Moçambique defende sempre o diálogo e os esforços democráticos, que, por um lado, estão a ser levados a cabo por Angola, que assumiu a presidência da SADC, recentemente, em Adis Abeba, na Etiópia.
“Como Moçambique, a nossa posição é continuar a apoiar os esforços de Luanda e de Nairobi, para o restabelecimento da paz naquela região”, sublinhou Daniel Chapo.
“Aproveitamos a ocasião para, uma vez mais, como Moçambique, defender a solução diplomática para a paz e estabilidade na região”, sublinhou Chapo, durante a conferência de imprensa da manhã desta quinta-feira, na Cidade de Maputo.
O Chefe do Estado disse que, durante a Cimeira Extraordinária da SADC, reconheceu os esforços do Presidente do Congo, que tem envolvido a SADC para contribuir para a paz.
Destacou ainda o esforço da Presidente da Tanzania, que preside a TROIKA, órgão de segurança na SADC, e do Presidente do ZImbabwe, por ter convocado a cimeira e, sobretudo, na qualidade de presidente da SADC neste momento.
“Como país, vamos continuar a defender a necessidade de esforços levados a cabo por Ruanda e Nairobi para paz e estabilidade na região leste do Congo”, sublinhou Daniel Chapo.
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