Quinze novas locomotivas vão reforçar, nos próximos dias, o transporte ferroviário de passageiros, sobretudo na Região do Grande Maputo, que engloba as cidades de Maputo, Matola e as vilas de Boane e Marracuene.
Do total das máquinas, três são importadas da China, com a previsão de chegada para o final deste mês, um projecto que está a ser acelerado para responder ao programa dos primeiros 100 dias do novo ciclo de governação.
As restantes 12 locomotivas foram encomendadas na Índia, das quais seis estarão em Moçambique este ano.
Segundo o presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Agostinho Langa, que falava na reunião dos Directores dos CFM, evento que termina hoje na zona turística da Ponta do Ouro, província de Maputo, as máquinas vão reforçar o transporte dos mais de 22 mil passageiros que diariamente demandam os comboios.
“Estamos determinados, no âmbito da nossa responsabilidade social, a facilitar a circulação de pessoas e bens e neste momento estão em curso diversos projectos estruturantes que concorrem para a promoção do bem-estar dos moçambicanos, que diariamente precisam de se movimentar e fazer circular mercadorias”, disse Agostinho Langa, citado pelo jornal Notícias.
Na ocasião, Agostinho Langa reiterou que a empresa vai concretizar o projecto da segunda fase da duplicação da linha de Ressano Garcia entre Movene e Ressano, ligando Moçambique e África do Sul, para além de fazer a sinalização de toda a ferrovia.
“Os resultados alcançados e os que vamos concluir são um balão de oxigênio que alimenta a nossa determinação de continuarmos resilientes no cumprimento das metas , em alinhamento com as orientações estratégicas do Governo”, frisou o gestor dos CFM.
(Foto DR)
Deixe uma resposta