O programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) diz que os investidores dos países do grupo G20 devem investir anualmente cerca de 285 biliões de dólares para responder aos problemas de crises climáticas, biodiversidade e degradação da terra.
Segundo a nova publicação da Pnuma neste momento o grupo de países mais ricos apenas investem 120 biliões de dólares anualmente.
No total, os investimentos anuais do G20 precisam aumentar em pelo menos 140% para cumprir todas as metas acordadas de biodiversidade, restauração de terras e clima até 2050.
Assim, além dos valores sugeridos, seria necessário um adicional de 165 biliões de dólares por ano, especialmente em ajudas oficiais ao desenvolvimento e gastos do sector privado.
O Pnuma exemplifica que, dos mais de14,6 triliões de dólares foram gastos pelas 50 principais economias em 2020 com a crise de Covid-19, apenas 368 biliões, ou 2%, foram considerados ‘verdes’.
Os resultados da mais recente publicação da Pnuma apontavam que seria necessário um investimento de 4,1 triliões de dólares em soluções baseadas na natureza entre 2020 e 2050.
No total, os investimentos anuais do G20 precisam aumentar em pelo menos 140% para cumprir todas as metas acordadas de biodiversidade, restauração de terras e clima até 2050.
Assim, além dos valores sugeridos, seria necessário um adicional de 165 biliões de dólares por ano, especialmente em ajudas oficiais ao desenvolvimento e gastos do sector privado.
O Pnuma exemplifica que, dos mais de 14,6 triliões de dólares foram gastos pelas 50 principais economias em 2020 com a crise de Covid-19, apenas 368 biliões de dólares, ou 2%, foram considerados verdes.
O Pnuma afirma que os países do G20 têm capacidade para atender a essa necessidade, pois realizam a maior parte da actividade económica e financeira global com margem de manobra fiscal.
O relatório enfatiza a necessidade de as nações do grupo adotarem seu papel como agentes influentes de mudança e alinharem o desenvolvimento e a recuperação económica com a natureza internacional e as metas climáticas.
Fonte: ONU News