Cabo Delgado: Ministro da Defesa assegura que a vitória contra o terrorismo é “inegável”

O ministro da Defesa moçambicano, Cristovão Chume, encorajou na sexta-feira todos os jovens soldados do País na linha da frente na luta contra o terrorismo na província de Cabo Delgado, no norte, a não vacilarem, porque a vitória é “inegável”.

Falando no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala, no lançamento oficial da campanha de alistamento militar 2024, Chume disse que “estamos a aproveitar esta oportunidade para encorajar os nossos jovens na linha da frente, na luta contra o terrorismo e o extremismo violento, a manterem a sua coragem e determinação porque, custe o que custar, Moçambique vai derrotar o terrorismo no nosso País”, declarou Chume.

O responsável sublinhou que os terroristas fazem falsas promessas para recrutar jovens para as suas fileiras, “e por isso queremos apelar à vigilância contra todo o tipo de manobras, porque normalmente os terroristas vivem entre nós. Podem ser os nossos vizinhos, os nossos familiares, ou mesmo os nossos amigos”.

Citado pela AIM, Chume realçou que os terroristas não são apenas aqueles que estão a fazer guerra em Cabo Delgado, mas também aqueles que estão a financiar o seu assassinato de famílias moçambicanas.

A fonte argumentou que o termo terrorista abrange também aqueles que sabem onde estão os terroristas mas não informam as autoridades, e “aqueles que sabem onde estão as posições das forças armadas e depois correm para informar os terroristas”.

Na ocasião, Chume aproveitou para manifestar o seu apreço pela “contribuição inestimável” dos veteranos da luta de libertação nacional, atualmente designados por “Forças Locais”, que voltaram a pegar em armas para combater os terroristas, lado a lado com as Forças Armadas de Moçambique (FADM) e os seus aliados estrangeiros.

“Não vamos permitir que o terrorismo se alastre”, declarou. “Vamos proteger as nossas famílias, vamos unir-nos como um só povo para erradicar este mal porque juntos somos muito fortes. Vamos todos reforçar a defesa nacional e, em particular, as Forças Armadas e o Serviço Cívico.

Quanto ao registo militar, Chume disse que este é o primeiro registo realizado desde que o Parlamento do País, a Assembleia da República, alterou no ano passado a lei do serviço militar, com o objectivo de modernizar e profissionalizar as FADM, e aumentar a sua capacidade operacional.

A nova lei alarga o período de serviço militar de dois para cinco anos, e para seis anos no caso das forças especiais. Aqueles que não quiserem ingressar nas FADM, disse Chume, poderão ingressar no Serviço Cívico de Moçambique.

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