Mais de seis mil toneladas de castanha de caju saíram ilegalmente do país para a República Unida da Tanzânia, através da fronteira do Rovuma.
A informação foi avançada a Zumbo FM Notícias pelo Delegado Provincial do Instituto de Amêndoas de Moçambique em Cabo Delgado, Domingos Armando Guissemo.
“Transitaram para Tanzânia cerca de 6 600 toneladas de castanha de caju ilegalmente. O volume de exportação de castanha de caju tende a reduzir, porque tivemos situações bem piores do que esse que nos verificamos”, disse Guissemo citado pela Zumbo FM.
O desafio de monitoramento, refere a fonte, é grande, olhado para o perímetro da fronteira é muito vasto e porosa e sabemos muito bem que nesta questão de contrabando, esses intervenientes têm manobras possíveis para contornar, mas prontos, foi possível registar esta quantidade de 6 600 toneladas de castanha de caju que passaram para outra fronteira, nesse caso para a República Unida da Tanzânia.
Domingos Guissemo disse ainda, que está a trabalhar juntamente com as entidades que estão ligados na cadeia de comercialização de castanha de caju para minimizar a situação de contrabando desta cultura de rendimento.
“Nós como instituição, estamos muito preocupados e estamos a trabalhar com as entidades que estão directamente envolvidos nesta componente de comercialização de castanha de caju, desde a PRM, Polícia de Guarda Fronteiras, Autoridade Tributária e as próprias alfândegas, no sentido de desenhar estratégias para minimizar esta acção de travessia da castanha de caju para outra margem devido procedimento administrativo,” avançou a fonte.
De referir que a província de Cabo Delgado é a segunda maior produtora de castanha de em Moçambique. Mas o cenário de terrorismo vivido na província, pode comprometer esta posição, tendo em conta que já são visíveis os impactos negativos na produção, processamento e exportação desta cultura.
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