O CEO da Maatla Resources, Jacques Badenhorst, garante que a exploração da segunda mina de carvão do Botswana vai iniciar dentro do primeiro trimestre de 2022, apesar dos apelos mundiais para se abandonar o uso de fósseis para a produção de energia.
Entretanto, numa conferencia na COP26 em Glasgow, o país assinou uma declaração em que todas as nações do mundo comprometem-se em reduzir o uso de carvão altamente poluente. Todavia, Botswana optou por não se comprometer em cessar a emissão de licenças para a exploração de carvão.
Com o desenvolvimento de seus recursos de carvão, estimados em 200 mil milhões de toneladas, o país perspectiva reduzir a sua dependência económica de diamantes.
Em Fevereiro Maatla recebeu uma licença e esperava começar a construir a mina de 1,2 milhão de toneladas por ano ainda em 2022, mas os planos foram interrompidos pela pandemia da covid-19, bem como atrasos regulatórios.
Em Abril deste ano, Maatla assinou um acordo de financiamento de 45 milhões de dólares com a HMS Bergbau, e esta assumiu uma participação de 51% na empresa.
“A meta é concluir o financiamento em Fevereiro do próximo ano, e construir a mina imediatamente”, disse Jacques Badenhorst.
O CEO disse que o mercado-alvo para a mina inclui fabricantes de cimento e operadores de caldeiras na África do Sul, Zâmbia, República Democrática do Congo e Namíbia.