O Banco de Moçambique (BM) anunciou, esta terça-feira, o banimento de 15 instituições prestadoras de serviços de concessão crédito no país.
O comunicado da instituição não revela os motivos que a levaram a aplicar essa medida.
“O Banco de Moçambique, no âmbito das suas atribuições, comunica a todos os interessados e ao público em geral, o cancelamento do registo de operadores de microcrédito”, lê-se no documento.
A nota avança que essas instituições não poderão mais operar no mercado nacional.
“[Elas não poderão] continuar a exercer a actividade de concessão de crédito”, escreve o BM.
A nossa redacção contactou o Banco de Moçambique, esta quarta-feira, para ter esclarecimentos sobre as razões que levaram à retirada de licença dos visados no comunicado. O BM prometeu responder, mas até a publicação deste artigo não obtivemos alguma justificação do banco.
A lista dos nomes e instituições
Renato Jeremias Langa (RLX Microcrédito, E.I.); Prudêncio Marrumbe (Tchizenda Microcrédito, E.I.); Jude Novela (Prosap Microcrédito, E.I.); César Vaz, representado por Dorinda Eduardo (Kochukuro Microcrédito, E.I.); Nádia Magirá (Nathau Microcrédito, E.I.); Luísa Raso (Microcrédito Essência, E.I.); Tomé Vitela Kuanza (Grémio Microcrédito, E.I.); Orlando Machava (Lenira Microcrédito, E.I.); Gildo Paúnde Macamo (Sezinai Microcrédito, E.I.); Paulo Carlos Tivane (Bom Microcrédito, E.I.); Arcélio Carlos Tivane (Eco Créditos, E.I.); Helton António Tomé Mulana (Khulula Microcrédito, E.I.); Osvaldo Chongola (Canaã Microcrédito, E.I.); Óscar Fernando Nhamposse (Txeneca Microcrédito, E.I.) e Abibo João Jacinto (Microcrédito Capital Giro MCG, E.I).