Uma das bebidas mais consumidas. Desde sempre houve controvérsias sobre os benefícios e os malefícios do café. São produzidas e consumidas anualmente cerca 11 mil toneladas de café, globalmente. Certas substâncias do café, como a cafeina e o ácido clorogénico, têm efeitos psicoactivos e a nível metabólico.
Estudos recentes sugerem que o café potencia a transição para um estado de alerta, de predisposição à realização de tarefas, embora o impacto sobre a atenção, concentração e funções executivas seja mais controverso, isto é, poderá estar ligado às expectativas e à experiência de tomar café, portanto, de certa forma, poderá haver algum efeito placebo nessas dimensões.
Vários estudos sugerem que o consumo do café entre 3-4 chávenas por dia está associado a efeitos cardioprotetores.
Tem sido consistentemente mostrada a associação do café com menor risco de Doença de Parkinson.
Os dados relativos a estar associado a menor risco de demência são controversos; um estudo sugeriu que o consumo de 6 ou mais chávenas por dia poderia aumentar o risco de demência, embora esta associação não fosse observada noutras doses, parecendo que o consumo de uma chávena será protetor, o que sugere alguma prudência na quantidade de café consumida.
Continuam os estudos do impacto do café em diversos tipos de cancros, mas sem resultados muito conclusivos ou consistentes, embora pareçam ser favoráveis (ou pelo menos neutrais) ao consumo moderado do café.
O café surge associado ao aumento dos valores do colesterol, o que é também biologicamente plausível. No entanto, curiosamente, tal associação não se observou entre os consumidores de café filtrado ou instantâneo.
Portanto são boas notícias do mundo da saúde para os apreciadores de café.
E, de acordo com um estudo, os efeitos protetores do café poderão ser maiores se consumido à hora do almoço.
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