A presidência sul-africana lamenta a expulsão, na sexta-feira, do seu embaixador nos Estados Unidos da América, após se demonstrar antiprogressista face às políticas do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Ebrahim Rassol, que já tinha sido embaixador da S.A, nos EUA, entre 2010 e 2015, durante a governação de Barack Obama, foi considerado “Persona non grata” pelo Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Segundo Rubio, Rassol é um político incitador de racismo e que odeia a América e o presidente Trump.

A presidência sul-africana entende ser necessária uma resolução diplomática entre as partes, visando a construção e manutenção de uma cooperação mutuamente benéfica.

Na África do Sul, o maior partido da oposição, a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), pede um diálogo urgente entre as partes.

Emma Louise Powell Diaz, porta-voz nacional de relações internacionais do DA, descreveu a situação como “profundamente lamentável”.

Nesse sentido, defende uma actuação rápida do Governo sul-africano para estabilizar as relações com um de seus maiores parceiros comerciais.

“A expulsão do embaixador Rasool é um revés significativo em nossas relações diplomáticas com os Estados Unidos. Pedimos à presidência que acelere a formação de uma delegação do Governo de Unidade Nacional (GNU) em Washington, DC. Esta delegação deve ser encarregada de negociar um caminho para restaurar e estabilizar nossos laços diplomáticos” disse.