A capital ganense Acra, foi selecionada como Capital Mundial do Livro da UNESCO para 2023, pela sea diretora-geral, Audrey Azoulay, depois de uma avaliação do Comité Consultivo da Capital Mundial do Livro.
A escolha é justificada pelo forte enfoque nos jovens e no potencial para contribuir para a cultura e riqueza do Gana.
“O programa proposto por Acra procura usar o poder dos livros para envolver jovens, como uma forma eficaz de qualificar a próxima geração”, lê-se num comunicado da UNESCO, citado pela agência Lusa.
Segundo o comunicado, a cidade propôs ao comité um amplo programa que visa grupos marginais com elevados níveis de analfabetismo, incluindo mulheres, jovens, migrantes, crianças de rua e pessoas com deficiência.
Os preponentes sustentam que ao defender o setor editorial e outras indústrias criativas, está-se também a “encorajar o desenvolvimento de competências profissionais para estimular a transformação socioeconómica do país”.
As medidas a serem desenvolvidas no âmbito desse plano, incluem o reforço das infraestruturas escolares e comunitárias e o apoio institucional à aprendizagem ao longo da vida, a fim de fomentar a cultura da leitura.
A candidatura de Acra inclui uma forte dimensão de direitos humanos, que visa sensibilizar o público para a liberdade de informação e expressão, com base na sua própria promoção destes direitos.