Pelo menos 252 pessoas morreram nos últimos nove meses deste ano vítimas de acidentes ocorridos nas águas territoriais moçambicanas.
A província de Nampula é a que registou mais mortes, com um total de 111, seguida por Sofala, 44, Zambézia, 20, e Inhambane, Niassa e Maputo, com 15, 14 e 13, respectivamente.
A informação foi avançada por Elvira Matola, directora da Divisão de Segurança, Inspecção e Comunicações Marítimas do Instituto Nacional do Mar (INAMAR) citada pelo “Notícias.”
A fonte anotou que apesar da queda significativa de casos de naufrágio, se comparado ao ano passado, no presente houve mais vítimas mortais, devido ao impacto do acidente registado em Lunga, na Ilha de Moçambique, no qual pereceram 98 pessoas.
O número de afogamentos registou um incremento em 17 casos, com o registo de 94 incidentes nos últimos nove meses deste ano.
Ainda de acordo com mesma fonte, a maioria dos acidentes marítimos, resultou da inobservância do boletim meteorológico, superlotação das embarcações ou sua deficiente manutenção, falta de equipamento de segurança nos mais de 450 mil barcos que se dedicam à pesca e transporte de pessoas e bens no país.
Com vista a reduzir o índice de sinistralidade, o INAMAR está a trabalhar no sentido de intensificar a presença nos principais pontos de embarque e desembarque de passageiros e carga
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