A Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) disse, hoje que, vai recorrer da decisão do Tribunal Judicial do Distrito da Manhiça, na província de Maputo, para o pagamento de uma multa acima de 33 milhões de meticais, relativa ao acidente de viação envolvendo a transportadora Nhancale, que matou 32 pessoas, no ano passado, em Maluana.
O valor solidário estipulado pelo Tribunal da Manhiça era para pagamento de indemnização aos familiares das vítimas.
A seguradora recebeu a multa porque alegadamente não avisou a transportadora para a renovação da apólice de seguro. O seguro da Nhancale caducou e a Emose não avisou o cliente, a tempo útil, para efectuar a renovação.
O Administrador da Área Técnica e Operacional da Emose explicou que o sinistro não é pagável porque a apólice de seguro com a transportadora tinha caducado fazia tempo.
“Não tendo pago a fracção que sofreu em Novembro de 2020, o contrato de seguro ficou nulo e de nenhum efeito. Portanto, era um contrato que a data aniversaria era de Fevereiro a Fevereiro. Pelo que, não tendo pago, não havia contrato. Em abono da verdade, nós gostaríamos de esclarecer que à data do acidente não havia contrato com a EMOSE”, disse, Benedito Manhiça, citado hoje pela RM.
O responsável fez perceber que aquele contrato de seguro expirou “por força da legislação”, e, sendo assim, “nós vamos recorrer”.
Segundo a EMOSE, não constitui a verdade a alegacão a falta de aviso à Nhancale sobre a caducidade da apólice obrigatória de seguro.
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