A União Europeia (UE) injecta 200 mil euros, equivalente a 13,8 milhões de meticais, em ajuda humanitária para cerca de 1500 moçambicanos do distrito de Morrumbala, na Zambézia, que preferiram permanecer no campo de refugiados de Nhamithuthu, no distrito de Nsanje, no Maláui.
São moçambicanos que estavam no grupo dos mais de sete mil, que por causa da violência e terror protagonizados no período pós-eleitoral, refugiaram-se para o vizinho Maláui.
O Governo moçambicano, através do INGD, mobilizou recursos e semana finda, terminou o processo de repatriamento de 6382 das 7904 pessoas deslocadas para o Maláui. O grupo remanescente está a ser tratado não como refugiados mas sim requerentes de asilo.
Segundo uma publicação da Rádio Moçambique, o fundo desembolsado pela União Europeia, foi confiado à Cruz Vermelha do Maláui, que num período de seis meses, ou até Agosto deste ano, irá proporcionar apoio humanitário diverso aos moçambicanos aqui deslocados.
“O financiamento faz parte da contribuição deste bloco político e económico para o Fundo de Emergência de Resposta e Desastres da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho”, refere a UE em comunicado.
A União Europeia, assinou um acordo de contribuição humanitária de 14 milhões de euros com a Sociedade Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho para apoiar fundos de emergência e resposta a desastres.
(Foto DR)
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