A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) diz que a responsabilidade de assistência aos passageiros deve ser compartilhada, em casos de cancelamento de voos por mau tempo.
Em uma entrevista concedida ao “O País”, esta segunda-feira, o administrador Técnico e Operacional explicou que a companhia aérea não se responsabiliza por completo, em caso haja mau tempo.
“Neste caso, cancelamento por mau tempo, a companhia faz o melhor para prestar assistência ao passageiro, mas legalmente… tem alguma responsabilidade de voltar a pôr no destino, mas nós também, de certa forma, fomos vítimas da meteorologia”, disse durante a entrevista Bruno Miranda, Administrador Técnico e Operacional da LAM.
“Legalmente, questões meteorológicas, nós temos uma responsabilidade, temos sempre, mas é uma situação que exige responsabilidade partilhada, é algo que não podemos controlar”, clarificou ao jornal.
A fonte disse ainda que o cancelamento foi causado por não haver condições de aterragem e, por isso, não houve aviso atempado.
“Houve uma boa planificação, mas o piloto, ao chegar e fazer a aproximação a Chimoio, não conseguiu estabelecer referências visuais com o aeródromo, o que não lhe permitiu aterrar em segurança. Nesse caso, o procedimento é divergir para o alternado”, explicou
A empresa diz estar a trabalhar de modo a evitar os recorrentes cancelamentos de voos e outras queixas.
“É exactamente este tipo de problema que viemos para resolver. Existe sim uma estratégia de comunicação, sempre existiu. Nós estamos, neste momento, a rever pontos que possam criar falhas e estamos a melhorar e a desenhar um processo de comunicação abrangente”, avançou o administrador técnico e operacional da LAM.
De referir que a LAM tem actualmente quatro aeronaves, que segundo o administrador não são suficientes para responder a demanda, precisando de pelo menos mais oito.
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