O Programa Mundial para a Alimentação (PMA) poderá fechar o seu escritório da África Austral devido a restrições de financiamento, revelou ontem a agência das Nações Unidas.
O PMA recebe quase metade das suas doações dos Estados Unidos, que estão a cortar contratos de ajuda externa ao redor do mundo como parte da agenda “America First” do Presidente Donald Trump.
O porta-voz regional do PMA, Tomson Phiri, disse que a agência vai gerir as suas operações na região da África Austral a partir de Nairobi, Quenia. Acrescentou, segudo a Reuters, citado pelo “Noticias” que isso não afectaria as operações nos países da África Austral, onde o PMA está a dar assistência a milhões de pessoas atingidas pela seca.
“O objectivo é maximizar os fundos e direccioná-los para as nossas equipas da linha de frente”, disse Phiri que, entretanto, se recusou a comentar se a decisão estava directamente relacionada aos cortes de ajuda dos EUA, afirmando apenas que “a perspectiva de financiamento dos doadores se tornou mais restrita”.
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