Arranca, esta quarta-feira, o processo de repatriamento dos mais de sete mil moçambicanos dos distritos de Morrumbala e Milanje na Zambézia e Mutarara e Dôa em Tete, refugiados em Nsanje e Chikwawa, Sul do Malawi.
São moçambicanos que devido a tensão pós-eleitoral, viram-se obrigados a transpôr a linha de fronteira para Nsanje, depois que viram suas casas e infra-estruturas públicas destruídas por manifestantes violentos com recursos a instrumentos contundentes.
A decisão do governo de Moçambique de levar às pessoas de volta, foi motivada depois de garantias dadas da criação de condições de segurança nas zonas de origem, segundo avança a Rádio Moçambique.
O director da divisão de prevenção e mitigação no Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres, César Tembe, explica que antes do processo de repatriamento, haverá uma série de procedimentos a serem seguidos.
Assegurou que os repatriados beneficiarão de uma cesta básica até os próximos 3 meses.
A missão de repatriamento, será igualmente presenciada pelo ministro do Interior de Moçambique, Paulo Chachine, alto comissário de Moçambique no Malawi, Alexandre Manjate, quadros do INGD dos dois países, entre outros órgãos de Defesa e Segurança. (RM)
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