A Associação Nacional dos Professores de Moçambique (ANAPRO) admite declarar uma paralisação de actividades em solidariedade aos docentes que têm vindo a ser alvo de “transferências compulsivas” por parte do Governo.
Segundo o presidente da ANAPRO, Isac Marrengule, essas transferências funcionam como “repressão psicológica” contra os professores que protestam contra atrasos no pagamento de horas extraordinárias e pedem melhores condições para a classe.
Citado pela VOA, Marrengule alerta que esta guerra do Executivo está a provocar também o absentismo de professores, muitos deles transferidos para escolas longe da sua área de residência.
Face à situação, a ANAPRO apresentou, esta segunda-feira (10), a sua proposta para ultrapassar o problema num encontro com a ministra da Educação, Samaria dos Anjos Tovela, que prometeu trabalhar para encontrar uma solução.
“Entendemos isto como uma perseguição e intimidação à acção revolucionária da parte dos professores, uma declaração de guerra e se o Ministério está a declarar guerra, nós também faremos o mesmo”, avisa o sindicalista.
(Foto DR)
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