O líder do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Albino Forquilha, disse, hoje, não ter havido traição ao decidir  pela tomada de posse dos membros do partido como  deputados da Assembleia da República e nas Assembleias Provinciais.

Forquilha, quem tem sido duramente criticado pela opinião pública, diz haver uma “incompreensão” na sociedade em relação às decisões tomadas pela formação política.

“O PODEMOS não traiu ninguém. Provavelmente, pode ter havido alguma incompreensão em certas decisões tomadas. O que sinto é que há um certo extremismo”, disse Albino Forquilha numa live do Centro de Integridade Pública (CIP).

Forquilha abordou vários temas em volta do partido bem como a troca de acusações entre ele e Venâncio Mondlane após a tomada de posse dos membros do PODEMOS.

O agora líder da formação política com o segundo maior  número de assentos no parlamento afirmou haver um esforço para coordenar com o seu ex-candidato, no entanto, este “tem se colocado noutro patamar”.

“Fizemos tanto esforço para coordenar, mas o Venâncio se coloca noutro patamar. Venâncio nunca me comunicou que ia fazer alguma live de todas que já fez, portanto, não se pode afirmar aqui que o Forquilha é quem não está a coordenar”, referiu.

Na mesma ocasião, Albino Forquilha lamentou o facto de haver vozes na sociedade que acusam o PODEMOS de ter mudado a sua posição quanto à luta pela verdade eleitoral.

“O nosso divórcio com algumas vozes que dizem que o PODEMOS mudou é porque não queremos ser extremistas. Nós estamos contra o extremismo violento”, disse o líder do PODEMOS.

Quem está a matar os membros do PODEMOS?

“Temos mais 300 membros do PODEMOS que foram assassinados. A única força a quem atribuímos esta barbaridade são as Forças de Defesa e Segurança porque são eles que estão com as armas. Portanto, enquanto eles não nos identificarem quem está em frente destas mortes, nós vamos continuar a acusar as forças de defesa”, afirmou.

(Foto DR)