Milhares de angolanos saíram, no sábado, às ruas de Luanda para protestar contra a fome, a pobreza e actual liderança política, depois de uma convocação feita, na quinta-feira, pelo presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto Costa Jr.
Supervisionadas de perto pela polícia, cerca de 4.000 pessoas marcharam pacificamente com cartazes que criticavam o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder, e o Presidente João Lourenço.
“A polícia não é do MPLA. A polícia é do povo” gritavam os manifestantes, como registou a Voz da América.
As centenas de cidadãos marcharam na capital denunciando a fome, o desemprego e a falta de habitação como símbolos da crise socioeconómica que assola o país.
Os protestos em Moçambique, contra o resultado eleitoral, incentivam os jovens angolanos a manifestar a revolta contra as condições económicas de Angola e o governo de João Lourenço. A UNITA rejeitou a sua derrota nas eleições de 2022 e contestou o resultado em tribunal, mas o supremo tribunal do país indeferiu a petição.
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