O Governo central, através do Ministério da Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), está à procura de uma empresa especializada para auditar os processos de “procurement” de 22 municípios das províncias de Niassa, Zambézia, Sofala e Gaza.
Trata-se de um trabalho enquadrado no âmbito do Projecto de Desenvolvimento Urbano e Descentralização (PDUL), que conta com o apoio financeiro do Banco Mundial.
Segundo uma publicação do jornal Notícias, a iniciativa visa melhorar a prestação de serviços e a capacidade institucional de descentralização nos municípios seleccionados.
De acordo com o Ministério da Administração Estatal e Função Pública, os serviços a serem prestados pela empresa deverão cobrir as actividades de contratação realizadas pela Unidade de Gestão do Projecto (UGP) a nível central e todas as actividades financiadas no âmbito das Subvenções de Desenvolvimento Municipal (SDM) realizadas pelas UGEA dos 22 municípios no ano fiscal de 2021.
Recentemente, o Ministério da Economia e Finanças (MEF) harmonizou e socializou a análise de riscos fiscais dos governos locais, com enfoque para os municípios.
A ideia é promover o alinhamento de indicadores, metodologias e práticas que permitam harmonizar a forma de identificar, mensurar e gerir os riscos fiscais no âmbito sub-nacional, contribuindo para a consolidação da planificação, orçamentação e redução da exposição do Estado.
O MEF destacou que o país enfrenta desafios fiscais cada vez mais complexos e as decisões tomadas no âmbito local têm impacto sobre a sustentabilidade das finanças públicas e qualidade dos serviços prestados à população.
A descentralização é um tema crucial para o desenvolvimento local e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, pois permite uma gestão mais eficiente e próxima das necessidades da população, promovendo o crescimento económico e social.
De acordo com a fonte, a descentralização facilita a prestação de serviços essenciais, representando igualmente uma ferramenta importante para reduzir as desigualdades regionais e promover um desenvolvimento mais equilibrado em Moçambique.
(Foto DR)
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