A Renamo, o maior partido na oposição em Moçambique, acusa o Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), uma organização da sociedade civil, de denegrir a imagem de seu líder, Ossufo Momade.

Segundo a Renamo, o CDD, encabeçado pelo seu respectivo presidente Adriano Nuvunga, tem vindo constantemente a difamar e a injuriar a Renamo e o seu candidato presidencial, Ossufo Momade, para as eleições da próxima semana, dia 09.

As acusações foram proferidas pelo delegado político da Renamo na cidade de Maputo, Domingos Gundana, em conferência de imprensa havida ontem, terça-feira (01), em Maputo, e que tinha por objectivo anunciar o posicionamento do partido sobre a campanha eleitoral e manifestar a sua insatisfação com os discursos do activista social Adriano Nuvunga e presidente da CDD.

“Há ataques que ele tem vindo a proferir já faz muito tempo…o mês de Setembro tem sido devastador na busca de denegrir a imagem e bom nome do líder da Renamo atacando a si e sua família”, disse Domingos Gundana, numa publicação da AIM, salientando que o seu partido vai processar judicialmente o CDD e o seu presidente para em sede do tribunal provarem as suas alegações.

Segundo Gundana, a CDD disse através das redes sociais que a celebração do aniversário natalício do Momade foi pago pelo Chefe do Estado e afirmou que havia evidências suficientes de que Momade e a família estavam envolvidos com figuras ligadas a Frelimo, partido no poder.

“Queremos dizer que quem cala consente e, desta vez, a Renamo não vai calar vamos submeter queixa crime para que o senhor Nuvunga e o CDD provem por A mais B quando e como o líder da Renamo teria negociado para estas eleições que se avizinham”, afirmou delegado político da perdiz.

Acrescentou que “do mesmo jeito que as outras calúnias que vieram à tona, vai nos provar sobre quanto dinheiro, como e de onde veio o tal dinheiro que pagou o tal aniversário que refere ter sido pago pelo Chefe do Estado actual”.

Gundana explica que o aniversário referido foi custeado pela sua família e os deputados desta formação política pelo círculo eleitoral da cidade de Maputo.

Mais adiante, a fonte apelou ainda às organizações da sociedade civil para servirem aos interesses da sociedade civil e não para atacar os partidos políticos oficialmente registados.

(Foto DR)