A Comissão Nacional de Eleições (CNE) diz estar a precisar de meios aéreos para transportar os Membros das Mesas de Voto (MMV) que irão trabalhar no dia da votação, bem como de materiais mais sensíveis que vão chegar faltando poucos dias para a realização das eleições gerais.
“Neste momento, estamos a pedir meios aéreos para podermos transportar os MMV que irão trabalhar nesse dia [de votação] e também aqueles materiais mais sensíveis que vão chegar faltando poucos dias para a realização das eleições”, disse ontem, segunda-feira (30), o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, falando em conferência de imprensa sobre o ponto de situação de preparação das eleições gerais de 09 de Outubro.
Numa publicação da AIM, a CNE afirmou estar preocupada com a segurança nas zonas alvo de ataques terroristas na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique.
“A questão da segurança preocupa-nos bastante. [Contudo], nós acreditamos que vamos poder ter eleições nesses locais, tudo aquilo que está ao alcance dos órgãos eleitorais está sendo feito, esperando que as Forças de Defesa e Segurança, de facto, garantam as condições necessárias para que as eleições possam decorrer sem sobressaltos”, referiu Cuinica.
A fonte sublinhou, no entanto, que os órgãos eleitorais já estão a inspeccionar os materiais de votação que serão usados nos distritos assolados pela acção armada de insurgentes.
“Baseámo-nos na segurança que nos é garantida pelas Forças de Defesa e Segurança, é isso que nós confiamos”, avançou o porta-voz da CNE.
Moçambique realiza em 09 de Outubro as sétimas eleições presidenciais, num processo para qual já estão a ser formados de cerca de 184 310 MMV, que deverão servir 26 330 mesas de votação que estão disponíveis, sendo que, desta cifra, 602 mesas da diáspora serão servidas por 4 214 MMV.
Concorrem à Presidência da República Daniel Chapo, apoiado Frelimo, Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS).
(Foto DR)
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