O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação discursa, esta segunda-feira (30) em Nova Iorque, no debate de Alto Nível da 79.ª sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo uma publicação da Rádio Moçambique, Manuel Gonçalves vai apresentar o posicionamento de Moçambique sobre os principais temas globais da actualidade com destaque para a paz, segurança e desenvolvimento económico e sustentável.

Hoje, último dia do debate de Alto Nível da Assembleia-Geral da ONU, Manuel Gonçalves será o 11.º líder a discursar, sendo que o lema para esta sessão é: “Não deixar ninguém para trás: Agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”.

Vários chefes de Estado e de Governo já fizeram as suas intervenções, desde o início do debate de Alto Nível, na última terça-feira, 24 de Setembro.

Neste período, em paralelo, os líderes globais tomaram parte na Reunião de Alto Nível sobre como lidar com as ameaças existenciais provocadas pelo aumento do nível do mar e na Reunião de Alto Nível para comemorar e promover o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.

Nestes debates, Moçambique fez-se representar pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, que cumpre uma agenda marcada também por vários encontros bilaterais com governantes de vários países e representantes de organismos internacionais.

A reunião de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana marcou, igualmente, os debates dos últimos dias, na sede da ONU, em Nova Iorque, e o vice-ministro da Saúde, Ilesh Jani, esteve em representação do país.

Na semana passada, a Assembleia-Geral da ONU, aprovou vários documentos que pretendem revolucionar as relações entre os países para resolver os problemas mais urgentes do mundo.

Em destaque está o denominado Pacto para o Futuro e outros dois anexos que se dedicam à paz, alterações climáticas, inteligência artificial e juventude.

O Pacto é o resultado de um processo de anos que, de forma inclusiva, busca adaptar a cooperação internacional às realidades de hoje e aos desafios de amanhã.

(Foto DR)