Campanha eleitoral: Partido PODEMOS quer eliminar o comércio informal

Campanha eleitoral: Partido PODEMOS quer eliminar o comércio informal

O partido extraparlamentar Povo Optimista no Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) tenciona transformar os vendedores informais para se tornarem empresários sólidos.

O Presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, anunciou o facto no sábado (28), em Maputo, durante uma passeata na cidade de Maputo, para mobilizar o seu eleitorado com os olhos postos nas eleições gerais de 09 de Outubro próximo, tendo escalado os mercados da Malanga, Fajardo e Xipamanine.

“Eu penso que somos bom exemplo de governação, até porque o nosso lema, a nossa causa está na justiça social e boa governação. Portanto, não se pode fazer uma boa governação sem reparar a questão de justiça social para questões de igualdade, equidade, para o respeito alheio a pessoas com o valor no parlamento, que sabem que estão lá para o povo e sem isso não se pode fazer boa governação”, julgou Forquilha.

Numa publicação da AIM, Forquilha acrescentou que, “para isso, hoje privilegiamos o nosso contacto com vendedores dos mercados da Malanga, Fajardo e Xipamanine para assistirmos essas pessoas para poderem ser empresários sólidos, porque já têm uma experiência também sólida”.

O presidente do PODEMOS disse que o seu partido vai valorizar os informais inserindo um projecto de financiamento porque é com o suor desse negócio que conseguem formar seus filhos que são o futuro do amanhã.

“E a partir desta base, nós valorizamos como PODEMOS, que precisamos de pegar essas mamãs todas alistá-las e a partir da sua experiência construir o empresariado”, disse.

“O Estado tem que assistir essas pessoas a partir da experiência que têm para que possam alargar o pequeno negócio para o grande negócio e que possam também empregar ou até mesmo formar outros moçambicanos, outros jovens”, acrescentou.

Referiu que com esse projecto irá gerar emprego para jovens, pois se num mercado conseguirem assistir financeiramente três ou quatro mil pessoas, essas pessoas também podem conseguir empregar quatro a cinco mil pessoas e terão um leque de pessoas no mercado do emprego “e a partir dessa assistência, elas passam a ganhar o estatuto de formais, porque quando o Estado lhes assistir também localiza, também legaliza um conjunto de aspectos”.

A fonte salientou ser imperioso eliminar o comércio informal pelo facto de contribuir pouco para a economia, pois não pagam imposto.

Acresce ainda o facto de estarem a vender em condições desumanas, pois “não há assistência nenhuma, há um sentimento de desligamento entre o Estado e essas pessoas e nós não queremos que isso exista, porque esse Estado existe exactamente para essas pessoas”.

 

(Foto DR)

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